Convocada para prestar novo depoimento, a mãe do bebê Pablo Pietro, de quatro meses, que teria sido jogado no Rio Negro, Cleudes Maria Batista, de 22 anos, acabou presa, na manhã desta quinta-feira (3).

De acordo com o titular da Delegada Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), delegado Ivo Martins, que acompanha o caso, a prisão foi decretada com base nas versões fantasiosas e mentirosas dela e do pai do Pietro.

“Foi um pedido nosso que, após análise e posterior parecer favorável do Ministério Público (MP), foi encaminhado à juíza Mirza Telma, que decretou a prisão dela, com o fundamento básico da garantia da melhor instrução criminal. Na medida que a gente já detectou que ela apresenta versão fantasiosa, mentirosa, tende a esmaecer provas, plantar informações em testemunhas, de modo que a gente achou, processalmente falando, que ela ficasse presa, até que a gente possa avançar na persecução penal, tendo em conta que, essas mentiras, só o que fazem é tumultuar a verdade dos fatos. Nenhum dos dois tem uma intenção colaborativa e isso faz com que as versões que eles apresentam acabem tumultuando a verdade dos fatos, o que é motivo para a decretação da prisão processual, como está acontecendo.

Segundo Ivo Martins, por enquanto, Cleudes Maria vai permanecer na delegacia, mas, na semana que vem, ela será encaminhada à Cadeia Públicas. O pai do bebê, o canoeiro Josias Alves, de 26 anos, também continuará preso, até que novos fatos sobre o desaparecimento da criança sejam apurados.