Greve de trabalhadores de água e esgoto ameaça suspender fornecimento, no dia das eleições

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Na reta final da campanha eleitoral e também no dia eleição, a população de Manaus poderá ficar sem água nas torneiras.

A suspensão fornecimento foi a saída encontrada pelos trabalhadores para forçar as empresas que operam o sistema de abastecimento de água da cidade a rever a proposta de reajuste salarial da categoria, que, de acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado do Amazonas, Shirlene Maria Brito Martins ficou bem abaixo da inflação do período.

De acordo com a presidente, os trabalhadores do Programa Água para Manaus (Proama) e da antiga Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama) já aprovaram o indicativo de greve, a partir da próxima semana. Já os trabalhadores da Manaus Ambiental decidem sobre o indicativo de greve em assembleia geral, que acontece no final da tarde desta terça-feira (23), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Manaus (Sindmetal).

Em relação à Cosama, que hoje abriga também os trabalhadores do Proama, Shirlene Martins afirma que a situação é ainda mais grave. Segundo ela, não há acordo coletivo desde 2012, por conta de litígio judicial com o Sindicato dos Urbanitários, que só teve fim em outubro de 2013.

As assembleia geral dos trabalhadores da empresa Manaus Ambiental acontece às 18h, na sede do Sindmetal, localizado na Avenida Duque de Caxias, praça 14, zona Sul da cidade.

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