Fraudes cometidas por indígenas contra o INSS, em Eirunepé, são investigadas pela Polícia Civil

A Polícia Civil do Amazonas investiga fraudes cometidas por indígenas contra o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em Eirunepé, Interior do Amazonas. As fraudes seriam cometidas pelos irmãos Nodia Culina e Joãozinho Culina, ambos de 47 anos, índios da etnia Kulina de Ipixuna.

Eles foram presos na terça-feira (24), em Eirunepé, por investigadores da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Eirunepé, distante 1.160 mil quilômetros de Manaus, em ação coordenada pelo delegado titular Jony Cledson Barbosa Leão.

Nodia foi preso na Fundação Nacional do Índio (Funai), na Rua Otaviano Melo, bairro Nossa Senhora de Fátima, naquele município, no momento em que tentava emitir um atestado de vida e residência para, posteriormente, dar entrada em benefício oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), porém, ele portava documentação falsa, em nome de Quizori Kulina, de 61 anos.

Ao desconfiar da veracidade dos documentos, o diretor da Funai, Arquimino do Amaral Silva, entrou em contato com os policiais civis. Na sede da fundação, os investigadores constataram o crime e deram voz de prisão ao índio. Na delegacia, Nodia declarou durante depoimento que o irmão dele, identificado como Joãozinho, teria planejado o golpe.

Diante das informações, os investigadores foram até um barco que estava atracado no Porto do Aterro, nas proximidades do Mercado Municipal de Eirunepé, no bairro Nossa Senhora das Graças, onde prenderam Joãozinho.

De acordo com o delegado Jony Leão, a dupla foi autuada por falsidade ideológica (Artigo 299 do Código Penal). Ao término dos procedimentos legais, os irmãos permanecerão presos na unidade policial, à disposição da Justiça. As investigações irão continuar para saber se eles têm participação em fraudes ocorridas naquele município, segundo a autoridade policial.

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