Filas cada vez maiores massacram população em busca atendimento, em unidade de saúde do Centro

Além da espera, a população reclama da falta de médicos, na Policlínica Gilberto Mestrinho. O  funcionário público Romualdo Pereira disse que chegou à unidade de saúde às 4h da madrugada, desta terça-feira (15), para tentar atendimento com um oftalmologista. A espera foi em vão.

Vivendo o drama da busca pelo tratamento da saúde, a estudante Camila de Jesus Viana tenta, desde o mês passado, marcar uma consulta com uma nutricionista e também não consegue.

A universitária Maria José Silvestre destaca que, há dois meses, tenta marcar uma consulta com o ortopedista, para o filho que tem problema na coluna, sem sucesso.

Muitas dessas pessoas vêm inclusive do Interior do Estado, em busca de tratamento de saúde, na capital.

O pastor José Raimundo foi uma das pessoas que chegou cedo à unidade de saúde. Ele conta que as pessoas só começaram a ser atendidas, dentro da policlínica, após a chegada da reportagem da Rede Tiradentes.

A aposentada Ivoneide da Costa Trindade disse que, após uma longa espera, conseguiu marcar uma consulta para o dia 21 de maio.

O secretário estadual da saúde, médico Wilson Alecrim, explicou que, o problema aconteceu por causa do aumento da demanda, na clínica.

“Nós temos um sistema de marcação de consultas pela internet, mas essa policlínica ainda mantém um agendamento de consultas presencial. As pessoas têm que que ir lá, para marcar uma consulta, e faz isso num único dia do mês, que é dia 15, quando é dia útil, uma coisa que não tem cabimento. A demanda cresceu, aumentou o número de pessoas buscando atendimento, e, hoje, um grande número de pessoas foi à unidade mais cedo do que o normal, e em número superior ao que era a capacidade de atender, mas eu determinei que todas as pessoas sejam atendidas”, disse o secretário.

Segundo a  Susam, o número de atendentes foi reforçado para ordenar, acolher e atender as pessoas que passaram horas na fila.

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