Os fenômenos climáticos ocorridos em Estados do Sul e Sudeste, e também no Amazonas, nos últimos meses, têm contribuído para um outro tipo de fenômeno: o da elevação dos presos de verduras e legumes. Alguns produtos como a cebola chegaram a patamares astronômicos, jamais vistos nos últimos 5 anos.

Segundo o comerciante Sérgio Reis, quase 100% da produção de tomate, cebola e cenoura vendida hoje, em Manaus, vem de Estados do Sul e Sudeste. Mas, até por lá a situação a anda difícil com as ocorrências de seca, fenômeno que acabou refletindo no preço dos produtos vendidos para outros estados.

Já o produtor rural Roque Queiróz, que trabalha com a couve, feijão de corda, cebolinha entre outras ‘folhas’ regionais, afirma que também está tendo dificuldades, por conta da cheia no Amazonas.

Na várzea, a produção foi destruída e já terra firme a quantidade da produção é insuficiente.

Seca em alguns estados do sul e sudeste. Cheia nos rios do Amazonas. Uma combinação explosiva que elevou os preços lá pra cima. Alguns produtos como a cebola tiveram a maior elevação dos últimos 5 anos. O quilo da cebola passou de R$ 4,00 há dois meses, para R$ 7,50, hoje, nos supermercados.

No atacado, a saca de 20 quilos da cebola era vendida a R$ 35, 00 e, hoje, já está em R$ 100,00. A situação se repete com vários outros produtos.

A aposentada Rosimara Dávila começa a perceber a diferença no bolso e torce para que os fenômenos naturais diminuam, para o alívio da economia.