Pelo segundo ano, Paloma Bernardi será Rainha de Bateria da Acadêmicos do Grande Rio no Carnaval carioca. O enredo homenageia Ivete Sangalo. “O que posso adiantar da minha fantasia é que virei um pouquinho Ivete. As pessoas vão olhar para mim e logo reconhecê-la”, diz ela, fazendo o habitual mistério. A atriz revela que o modelito será bastante comportado. “Meu objetivo não é valorizar meu corpo, mas servir ao enredo e contar uma história. Carnaval para mim é uma grande performance artística, crio um personagem na avenida.”
Ao contrário de outras rainhas, como Sabrina Sato, que pagam pelas suas fantasias, Paloma diz que é a escola quem arca com os custos da roupa. “O que faço é pagar pelas fantasias dos ensaios técnicos e dos eventos na quadra. Mas, se tivesse de pagar, faria um acordo. Estou há cinco anos na Grande Rio, não entrei para ser rainha. Tenho uma história com a escola e a comunidade”, afirma Paloma, que gostaria de continuar no posto em 2018. “Mas, se tiver de passar a coroa para outra pessoa, sem problemas. Sigo desfilando na Grande Rio e adoraria sair na comissão de frente um dia”, diz ela, que bateu um papo com a coluna.
Como está se preparando para o Carnaval?
Neste ano, ao contrário do passado, tive pouquíssimo tempo para me preparar fisicamente. Como estava gravando a novela, só consegui ter um mês para intensificar os treinos e malhar bastante. Como me cuido bem o ano todo, por questões de saúde mesmo, estou tranquila nesse sentido. Mas nesta reta final estou treinando todos os dias, com personal, aeróbicos e aulas de localizada.
E a alimentação?
Não sou daquelas que vivem fazendo dieta. Eu malho, inclusive, para comer. Mas como tenho um objetivo, que é fazer bonito no Carnaval, estou recorrendo aos congelados light, que são muito práticos. Com a correria do meu dia a dia consigo esquentar em qualquer lugar. Tudo sem glúten e sem lactose. Mas, passou o Carnaval, me jogo com força num prato de macarronada.
O que pode adiantar de sua fantasia?
O que posso adiantar é que virei um pouquinho Ivete Sangalo. As pessoas vão olhar para mim e vão se lembrar dela de imediato. Ultimamente tenho usado muito dourado, mas as cores desta vez são bem diferentes. É uma fantasia comportada, meu objetivo ali não é valorizar meu corpo, mas contar uma história, servir ao enredo. Carnaval para mim é uma grande performance artística, crio um personagem na avenida.
É você quem paga pela sua fantasia?
Não pago pelas minhas fantasias, é a escola quem arca com isso. Se tivesse de pagar, faria um acordo, afinal é uma troca. Estou há cinco anos na escola, já sou da família Grande Rio, não entrei ali para ser Rainha. Tenho uma história com a própria escola e a comunidade. Se fosse para o bem da escola, faria um acordo e pagaria sim. O que faço é arcar com os custos das roupas nos ensaios técnicos e nos eventos na quadra. Mas a fantasia do grande dia quem paga é a escola.
O enredo em homenagem a Ivete Sangalo é uma das grandes expectativas deste Carnaval. O que achou da escolha do tema?
Quando soube, vibrei como fã. Ivete é um furacão, no ensaio técnico ela parou a avenida. Deu para sentir como será emocionante no dia. Contar a história dela vai ser maravilhoso: todo mundo a admira como mulher, como artista. Ivete é uma unanimidade. Pela história dela também vamos trazer para a Sapucaí um pouco do Carnaval da Bahia. Será essa mistura de dois movimentos culturais importantíssimos de nosso país: o samba e o axé.