Famílias de vítimas de acidente com caçamba e microônibus entram na Justiça em busca de “justiça”

Familiares de cinco das vítimas fatais do acidente entre um caminhão caçamba e um microônibus executivo, ocorrido no dia 28 de março, na Avenida Djalma Batista, zona Centro-Sul de Manaus, se uniram na busca de justiça.

Depois da divulgação do laudo do Instituto de Criminalista (IC), que confirmou a culpa do motorista da caçamba no acidente – ele estava sob efeito de álcool e cocaína no momento do acidente – as famílias contrataram o advogado Paulo Feitoza Neto para processar o Consórcio Manaus Etacom, responsável pelo veículo, e também a prefeitura, para quem a caçamba prestava serviço.

Carlos Henrique Rocha, que perdeu a mãe no acidente, entre as famílias, o  desejo é um só: Justiça. Para  a mãe do motorista que dirigia o microônibus, Rosângela da Cunha Moraes,  o filho Robert da Cunha Moraes, de 27 anos, foi assassinado.

A mãe de Quezia Guedes de Souza, de 24 anos, que morreu junto com o filho Luiz Miguel, de um ano e meio, lamenta que o motorista da caçamba, que provocou o acidente, Osaías Costa de Almeida,  não possa responder pelo acidente. Francineide Guedes da Silva afirma que vai processar os donos da caçamba, para que o caso sirva de exemplo e os empresários sejam mais criteriosos, ao contratar empregados.

Diovani Monteiro, que perdeu o pai – Domingos Messias de Souza, de 59 anos – também cobra o compromisso assumido pela prefeitura na missa de sétimo dia das vítimas: construir um muro de proteção, no local do acidente.

As famílias de sete sobreviventes do acidente – entre eles a cobradora do microônibus  Gisele Souza Costa, que além de ter ficado gravemente feriada, perdeu o bebê que esperava – também já constituíram advogado e vão acionar o Consórcio Manaus Etacom e prefeitura de Manaus.

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