Peixe na Semana Santa: Prefeitura doa 30 toneladas a carentes e entidades sociais, e Sepror tem espécies a preços mais em conta

 

 

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Famílias carentes e instituições filantrópicas de Manaus vão receber 30 toneladas de pescado, durante a Semana Santa.

O anúncio foi feito pelo prefeito Arthur Virgílio Neto, na sede Secretaria Municipal da Assistência Social, no Centro da cidade.

Ao todo, de acordo com Arthur, a prefeitura vai contar com mais de 200 servidores que serão empregados na ação, junto com toda  a estrutura do município.

O Prefeito, que destacou a importância da data para a família cristã, garantiu que o peixe doado chegará a todas as pessoas e instituições filantrópicas que serão alvo do benefício.

A Semana Santa tem início neste domingo (29), quando a Igreja Católica comemora o Domingo de Ramos, e segue até o outro fim de semana, quando se celebra a ressurreição de Cristo.

Governo do Estado oferece peixes a preços mais baratos, pela Sepror

A Secretaria de Estado de Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror) inicia o Feirão do Pescado na próxima terça-feira (31), com cinco pontos de comercialização de peixe para a Semana Santa. Neste ano, serão montadas duas tendas a mais, a fim de atender a população das regiões Centro-Oeste e Norte. A venda, com preços acessíveis, vai até o dia 4 de abril.

Além dos espaços montados todos os anos no Centro Social Urbano (CSU), no Parque Dez; zona Centro-Cul, e no estádio Carlos Zamith, bairro Coroado, zona Leste, o pescado de procedência autorizada será comercializado também no recuo das escolas de samba, na Avenida do Samba com a Lóris Cordovil, bairro Alvorada, zona Centro-Oeste, e na calçada da Escola Estadual João Bosco, no bairro Cidade Nova I, zona Norte. O Feirão da Sepror (antiga Expoagro), no bairro Santa Etelvina, zona Norte, é um ponto fixo de venda de peixe e, todos os anos, entra na programação promocional da Semana Santa.

Os pontos foram definidos a partir da circulação de pessoas. As tendas funcionam entre 7h e 21h, com da exceção da tenda do Coroado, que encerra as atividades às 20h. No sábado, dia 4 de abril, o funcionamento vai até às 12h.

O objetivo é garantir o acesso ao consumo de peixe no período a preços mais acessíveis, que tendem a subir nesta época por conta da demanda. De acordo com o secretário de Estado de Produção Rural e Sustentabilidade, Sidney Leite, a economia chega a ficar entre 22% e 25% dos preços praticados no mercado. O tambaqui que pesar até 1 kg, por exemplo, será vendido a R$ 5,50. O que estiver na faixa de peso de 2 kg a 3 kg terá o valor do quilo um pouco maior: R$ 7,50. O que costuma ser mais procurado, acima de 5 kg, terá o quilo vendido a R$ 10.

“A iniciativa segue a diretriz da Sepror que é aproximar o produtor do consumidor, garantindo ganhos significativos para os dois lados da cadeia”, afirmou o secretário. A expectativa para este ano é comercializar 500 toneladas de peixes tradicionais da culinária regional como tambaqui, matrinxã e pirarucu (fresco e salgado), além de quelônios.

Os preços são acertados entre os produtores com assessoria técnica da Sepror com base nos custos e no volume de pescado que será colocado à venda, segundo o chefe do Departamento de Pesca e Aquicultura da Secretaria de Pesca e Aquicultura (Sepa), Ivo Calado.

Aproximadamente 300 toneladas são provenientes da piscicultura (cultivo) e de áreas manejadas; e 200 toneladas de estoques declarados. Os quelônios comercializados são de áreas autorizadas pelo Ibama. De acordo com o secretário executivo de Pesca e Aquicultura, Geraldo Bernardino, o consumo de pescado na capital amazonense contribui para o desenvolvimento da piscicultura no Estado.

Alimentação – O peixe é a principal fonte de proteína animal para a população local e representa o alimento diário de pelo menos 500 mil habitantes da zona rural. Diariamente, são consumidas 500 gramas de pescado por pessoa, o que representa 180 kg ao ano para cada habitante. A estimativa é 20 vezes maior que o consumo nacional, que é de 9 kg anuais por pessoa.

 

 

Defeso – As espécies comercializadas nas Tendas do Pescado da Sepror são protegidas pelo Defeso, sendo proibida a pesca, transporte e venda durante 4 meses. A matrinxã, a sardinha, o mapará, a pirapitinga, o pacu, o aruanã, o surubim e o caparari tiveram a comercialização proibida entre 15 de novembro de 2014 a 15 de março de 2015; o tambaqui, de 1º de outubro de 2014 a 31 de março de 2015; e o pirarucu tem defeso permanente, permitida a pesca e venda da espécie apenas de áreas manejadas.

 

TENDA DO PESCADO: DO PRODUTOR AO CONSUMIDOR

PREÇO MÁXIMO DE VENDA

Espécie

Peso (Kg)

Preço Máximo/Kg

(Tambaqui)

Até 1,0

5,50

1,1 – 2,0

6,50

2,1 – 3,0

7,50

 3,1– 5,0

9,00

Acima – 5,0

10,00

Tambaqui sem Espinhas

Até 2,0

13,00

2,1 a 3,0

14,00

3,1 a 4,0

15,00

Acima de 4,1

16,00

Tambaqui Curumim Inatura Beneficiado e Embalado

10,50

(Matrinxã)

Até 1,00

9,50

1,1 – 2,0

10,50

Matrinxã sem Espinhas

Abaixo de 1,0

13,00

Acima de 1,1

15,00

(Pirarucu de áreas manejadas)

Carcaça

7,00

Ventrecha

16,00

Misto

18,00

Lombo

22,00

Pirarucu Salgado Seco –

Ventrecha

20,00

Pirarucu Salgado Seco –

Misto

22,00

 

Pirarucu Salgado Seco –

Lombo

25,00

(Quelônio)

 

Acima de 1,5

 

25,00

 

 Período: 31.03 à 04/04/2015

 

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