Famílias de piloto e co-piloto de avião abatido na Venezuela enfrentam drama, na luta para trazer corpos para Manaus

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As famílias do piloto Klender Hideo de Paula Ida, de 21 anos, e do outro rapaz, Fernando Silva, que atuava como co-piloto, mortos ao ter o avião em que estavam, abatido no espaço aéreo da Venezuela, com seiscentos quilos de drogas, ainda esperam informações concretas sobre o caso. Nesta quinta-feira (28), em entrevista à Tiradentes News, o tio do co-piloto Fernando Silva, Anselmo Rodrigues, disse que a família está sem saber como fazer para trazer os corpos para Manaus e que soube da notícia pela imprensa.

“Eu fique sabendo por meio de uma reportagem de um jornal local. Nós da família não sabíamos do paradeiro dele há três meses. Há uns três meses, nós não tínhamos contato com ele. Ele mova em Capanema, no Pará, e veio para Manaus há dois anos. Ele ficou fazendo transporte de carreta de Boa Vista para Manaus e aí, nesse intervalo, ele sumiu!”

Anselmo Rodrigues negou que as autoridades brasileiras tenham tomado alguma providência para trazer os corpos para Manaus. “Isso aí não é verdade! A gente já foi lá no Consulado da Venezuela. Passaram a informação por e-mail, para o Itamarati. Falamos lá no Itamarati com o Claudio, que ficou de retornar, mas não retornou até agora. E a gente não sabe o que fazer!”

Anselmo levantou dúvidas sobre “Não sabemos se realmente ele estava transportando essa droga, porque, como é que a droga está intacta, os documentos dele intactos, o próprio óculos que ele usava intacto. Tudo ficou intacto e só o avião explodiu?! Então, é um negócio, assim, que está uma interrogação!”

Segundo Anselmo, a família também nunca teve informações de que Fernando era piloto. “Pelas informações que nós tivemos, ela estava fazendo um curso de piloto, aqui no Aeroclube. Tudo isso, p’ra gente, é novidade! Nunca ele foi piloto! Isso não procede! Ele apenas frequentou algumas aulas. Inclusive nós vamos ao Aeroclube, para saber se essa informação procede.”

Ainda pela manhã, em Brasília, o senador Omar Aziz (PSD) manifestou interesse em cuidar do assunto, junto ao governo brasileiro, para ajudar as famílias a trazer os corpos dos dois rapazes para Manaus.

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