Ex-BBB Laércio: “Posso ser louco, mas não sou burro”

Ter sido eliminado com 54% não foi motivo de tristeza para Laércio. O designer de tatuagens disse à reportagem de OFuxico, logo que deixou a casa na noite de terça (2), que não se arrepende.
“Não avalio justo ou injusto, foi a vontade dos telespectadores. Como não tenho base do que foi veiculado, estou tranquilo. Não tenho como explicar os 54%. Não entrei como jogador e sim como participante. O prêmio de R$ 1,5 milhão não foi motivação pra eu estar ali”, disse.
O paranaense destacou que, ao aceitar participar do reality, queria propagar suas ideias.
“Vi o programa como um desafio, não me amedrontei. Queria falar sobre o estado de amor, o poliamor, a meditação. As pessoas confundiram poliamor com sacanagem. É demonstrar carinho, seja a pessoa gay, gorda, você vai lá e dá um beijo nela”, disse.
Apesar de tentar não levantar bandeiras de justiça, Laércio apontou Renan como manipulador.
“Existiu mesmo manipulação por parte do Ronan, muita gente lá dentro revoltado com ele. Não tenho antipatia ou mágoa, mas ele quer se promover a qualquer custo, tem necessidade de estar sempre provando superioridade.
 laercio
O tatuador demonstrou espanto ao sabe, pelos jornalistas, a proporção que as acusações sobre pedofilia tomaram. Ele negou.
“Prefiro me arrepender por algumas coisas do que ficar frustrado por outras. As pessoas com o tempo vão se revelando, como a própria Ana Paula. Quero ver a repercussão das declarações dela. O que ela disse é a coisa que mais abomino na vida. Ela foi muito mais inteligente que eu, fui ingênuo. Eu penso na possibilidade de processo, mas ainda terei que avaliar isso”.
Ele destacou que já foi como Ana Paula, e melhorou com a meditação.
“Já fui explosivo como a Ana Paula. A diferença entre nós é que me arrependo e peço perdão. Me fazia mal ser explosivo. Estudo meditação desde os 19 anos”.
Laércio explicou o fato de se relacionar com mulheres jovens.
“Sou um cara muito na minha. Se vou na balada, vou pra beber e olhar as pessoas. Eu sou tímido, fico sem graça. Mas se estou de gole e dou um beijo na boca, não peço a carteira de identidade da menina”.
Ele garantiu que são as mulheres que o assediam.
“Talvez eu chame a atenção pelo fato de ser mais velho. Assumo que já fiquei com menor de idade, sou ciente da minha responsabilidade perante a lei e tenho consciência tranquila. Não respondo a nenhum processo e não tenho nenhuma denúncia. Realmente tenho atração por adolescentes, a efebofilia, mas de olhar, admiro a contemplação. Sou desenhista de figura humana. Gosto dos traços, um misto de ingenuidade com mulher”.
Laércio contou que frequenta balada onde há muitos jovens.
“Muitas vezes não é assédio. A minha presença chama a atenção. Não sou de tirar foro, fazer selfie com filtro. Saio pouco na noite, aos domingos vou a um encontro no Museu Niemayer, tem desde molecada ao pessoal mais velho. Isso não me envolve, não me afeta, não discrimino ninguém. Posso ser louco mas não sou burro. Tinha cabelo comprido, liso, fazia progressiva, cheio de piercing na cara. A molecada gosta”.
O ex-participante revelou que se encantou pela forma física de algumas confinadas.
“Tive um olhar para a Munik, Juliana, Adelia e Ana Paula, que é muito elegante. A única coisa que danço é rock. Não curto pagode, sertanejo, funk. Então, no momento em que eu descansava, olhava para as meninas muitas vezes dançando, no conjunto”.
Para ele, o jogo ficara entre Renan e Daniel.
“Renan é forte concorrente. Torço pelo Daniel, tivemos empatia imediata”.
A quase desistência na reta final do paredão, teve justificativa.
“Estava muito pesado pra mim, eu não estava aguentando. Mas detesto vitimismo, fui até o final e  enfrentei. O público, não sei se pelo pay-per-view ou pelo editado, concluiu minha participação como quis”.

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