De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, só no mês de setembro, foram notificados 1.200 casos de malária, em Manaus. Para tentar frear o avanço da doença, prefeitura da capital está montando estratégias para de combate, principalmente em áreas que foram invadidas.
O secretário municipal da Saúde, Homero de Miranda Leão Neto, reuniu com técnicos da subsecretaria Municipal de Gestão da Saúde e do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae) para montar um plano imediato de ação e evitar o avanço da doença em áreas com maior incidência na cidade.
A diretora do Devae, Angélica Tavares, explicou que foi feita uma avaliação para identificar as estratégias e as dificuldades encontradas pelas equipes. Segundo ela, a maior incidência de malária é em áreas de invasões, que somam 20 já identificadas.
Segundo o Devae, as ações vão ser intensificadas em áreas como o Acampamento Coliseu, Acampamento Jéfferson Peres, Estrada do Puraquequara e ramal do Brasileirinho. Já na área rural de Manaus, as comunidades Nossa Senhora de Fátima, Comunidade Abelha e Lago do Puraquequara, vão receber atenção especial.
Angélica Tavares afirmou, ainda, que a Semsa tem se empenhado no combate ao mosquito e tratamento imediato dos pacientes.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por protozoários do gênero Plasmodium. No Brasil, três espécies estão associadas à malária em seres humanos: P. vivax, P. falciparum e P. malariae.
O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como o compartilhamento de seringas, transfusão de sangue ou até mesmo de mãe para feto, na gravidez.