Entre a cruz e a espada: acusado de irregularidades durante o mandato, ex-prefeito de Maués volta a ficar na mira de CPI

Mesmo tendo deixado o cargo recentemente, o ex-prefeito do município de Maués, padre Carlos Góes (PT), está sendo alvo de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada pela na Câmara Municipal, para investigar possíveis irregularidades no uso de recursos que deveriam ser destinados à Educação, durante o último ano do mandato dele, em 2016. Ainda no cargo, Carlos Góes enfrentou ao menos duas CPI’s.

De acordo com o presidente da Câmara, vereador Simildo Cavalcante da Rocha (Prós), na véspera do feriado da Páscoa, os vereadores de Maués encaminharam comunicado à Polícia Federal, Ministério Público, Tribunais de Contas do Estado e da União, dando conta da instalação da nova CPI e pedindo apoio nas investigações.

Segundo o presidente do legislativo municipal, nos últimos meses de mandato de Carlos Góes, a prefeitura de Maués recebeu do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) mais de R$ 20 milhões. No entanto, R$ 5 milhões desse montante sumiram dos cofres públicos em menos de 72 horas e os outros R$ 15 milhões, que poderiam ser usados, por exemplo, para reformar escolas, foram gastos de forma indevida.

Diferente de quando estava no cargo, que contava com uma expressiva bancada governista, desta vez, o padre político Carlos Góes enfrenta uma situação bastante desfavorável.  A CPI tem apoio dos 16 vereadores da Casa Legislativa, número até menor que o de parlamentares que se elegeram pelo grupo que apoiava o ex-prefeito.

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