Enchente no Acre já coloca município do Amazonas em Situação de Emergência

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Em Situação de Emergência desde a última sexta-feira (27), por conta enchente, Boca do Acre, na calha do Purus, a 1.537 de Manaus, já contabiliza mais de mil famílias afetadas. O município e sofre diretamente o impacto dos rios do Estado do Acre, onde a capital Rio Branco já decretou Estado de Calamidade Pública por conta da cheia.
A partir desta semana, o município recebe as ações de uma Força Tarefa da Defesa Civil Estadual. Além das cestas básicas que já foram enviadas via fluvial (27 toneladas), com previsão de chegada ao município ainda esta semana, as famílias serão assistidas com colchões, medicamentos e barracas de emergência para garantir abrigo àquelas que não têm para onde ir.A cota de emergência nesta segunda-feira (02/03), em Boca do Acre, é de 19m23cm, ultrapassando a cota de alerta (18m50cm) e a de transbordamento (19m05cm).Balanço da enchente – Com o município de Boca do Acre, sobe para sete o número de cidades do Amazonas em Situação de Emergência: Itamarati, Guajará, Ipixuna, Eirunepé e Envira, na calha do Juruá, e Canutama, no Purus.

Os municípios de Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Iça, Tonantins, Atalaia do Norte, Benjamin Constant (Alto Solimões) e Humaitá (Madeira), continuam em alerta.

A Defesa Civil do Estado já realizou, ao todo, o envio de 105 toneladas de alimentos não perecíveis, para garantir a proteção alimentar das mais de 11mil famílias afetadas.

Orientações técnicas – O secretário da Defesa Civil do Estado, coronel Roberto Rocha, salientou que por conta da repetição anual dos fenômenos naturais extremos no Amazonas, os municípios têm dificuldades de recuperação do desastre, por isso é fundamental o apoio do Estado.

O gestor cobrou ainda maior empenho e eficácia das Prefeituras Municipais, no preparo técnico, administrativo e operacional das Defesas Civis.

“Os eventos naturais ocorrem todos os anos e o Estado, por meio da Defesa Civil, realiza capacitações, orientações e assessoria técnica específica para preparar esses municípios para o período de cheia, porém a atuação mais eficaz por parte do poder publico municipal é necessária”, disse o secretário.

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