Drogas incineradas hoje, pela PC, estão avaliadas em mais de R$ 7 milhões

 

A Polícia Civil (PC) deu início, nesta quarta-feira (08), à incineração de três toneladas de drogas, apreendidas no período de cinco meses, de abril a agosto deste ano. O procedimento ocorreu na sede da empresa Manaus Limpa, localizada no bairro Colônia Terra Nova, zona Norte de Manaus. O procedimento segue até esta sexta-feira (09).

Os entorpecentes apreendidos são resultado de ações policiais realizadas pelas delegacias da capital e do Interior. São drogas como cocaína, maconha, oxi e skunk. Segundo a Polícia Civil, o material está avaliado em mais de R$ 7 milhões.

A perita do Instituto de Criminalística (IC) da PC, Alessandra Berto, mostrou como é feito o procedimento para atestar que o produto apreendido é entorpecente.

No laboratório, a gente faz esse teste de orientação. Se, no caso da cocaína, ela apresentar coloração azul, ela é direcionada para outros tipos de teste – cromatografia – onde a gente analisa confrontando com um padrão, para ter certeza absoluta de que a cocaína está presente naquela mostra. Com a maconha a mesma coisa. Chega o material vegetal, a gente faz uma extração um pouco mais aprimorada e a submetemos a este teste, de novo. Se der rosado, ela também é enviada para o sistema cromatográfico, confrontando com o padrão de THC (Tetra Hidro Canabinol), pra conformar se tem a presença do THC na amostra vegetal.”

A droga apreendida é encaminhada para a delegacia, depois para a perícia e, posteriormente, para um depósito. Só após autorização da Justiça é que a droga pode ser incinerada.

No dia 11 de junho deste ano, a PC incinerou quatro toneladas de entorpecentes, apreendidos entre 2012 e abril de 2015, durante ações envolvendo a Secretaria da Segurança Pública e as Polícias Civil e Militar.

O delegado-geral, Raimundo Acioly, acompanhou o procedimento. Ele destacou a importância da integração das polícias no combate ao tráfico de drogas. Acioly disse, ainda, que o combate a esse crime já está sendo intensificado no Estado.

“É determinação do governado e do secretário da Segurança e nós vamos continuar. As apreensões irão continuar. São duas frentes. Nós temos que trabalhar em cima das ‘bocas de fumo’, do crime organizado.”

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *