Desde agosto do ano passado, pessoas que vivem com aids, no Amazonas, já recebem dose combinada 3 em 1, contra a doença

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Mais de 100 mil pessoas que vivem com aids no Brasil já podem ter acesso ao medicamento conhecido como 3 em 1. Esse tratamento reúne, em uma única dose, os três medicamentos – Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz. A distribuição do 3 em 1 já está acontecendo em toda a rede pública de saúde e o estoque do medicamento é suficiente para atender os pacientes em tratamento nos próximos 12 meses.

O diretor do Departamento de DST/aids e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, destaca os vários benefícios do medicamento 3 em 1.

“Quando a gente fazia o comprimido separado, a pessoa precisava tomar quatro comprimidos ao dia, e isso vai ser substituído por um comprimido só ao dia. Tem uma série de estudos que demonstram que isso aumenta muito a aderência ao tratamento. E ao aumentar a aderência, você tem um benefício individual, porque o seu organismo vai responder melhor, vai evitar infecções, vai evitar complicações da doença, mas você tem um benefício coletivo, porque quando você derruba o tanto de vírus que está circulando no organismo, isso faz com que você também não possa transmitir o HIV.”

O diretor do Departamento de DST/aids e Doenças Transmissíveis destaca, ainda, que o Brasil, hoje, oferece os melhores tratamentos que existem no mundo, para combater o HIV.

“A gente tem hoje, praticamente, toda os medicamentos que se usam no mundo hoje. A gente tem os melhores medicamentos da primeira linha. A gente tem praticamente tudo o que é prescrito nos países desenvolvidos. Alguns deles produzidos nacionalmente, outros importados.”

Cerca de 11 mil pacientes dos estados do Amazonas e Rio Grande do Sul, que vivem com aids, já recebem a dose tripla combinada desde agosto do ano passado. Os dois estados foram os pioneiros na distribuição desse medicamento, por apresentarem as maiores taxas de detecção do vírus. No início do ano, o Ministério da Saúde alertou que Amazonas viver uma nova epidemia da doença.

Para saber mais sobre os tratamentos disponíveis para combater o HIV, acesse a páginawww.aids.gov.br

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