Criança desaparecida é encontrada e Semmasdh cobra celeridade na apuração da conduta de conselheiro

Após denúncia da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh), agentes do Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saica) e servidores do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE) localizaram a criança de três anos desaparecida desde o último dia 23 de junho.

Ela foi encontrada na noite de quinta-feira, dia 02, na residência de uma pessoa desconhecida para os familiares, cujo nome não foi revelado, próximo à bola do Produtor, no bairro Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus.

Acompanhando de perto o desenrolar das investigações, a secretária da Semmasdh, Goreth Garcia Ribeiro, cobrou celeridade no processo de sindicância aberto pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), contra o conselheiro tutelar da zona Leste II, Francisco Castro Amorim, supostamente envolvido no desaparecimento.

Ainda segundo a secretária, regras mais rígidas vão ser adotadas para que as ações de proteção à criança e ao adolescente não sejam colocadas em risco.

Segundo a secretária houve um bom desfecho com a localização da criança, mas isso deixa claro que não se deve permitir mais situações dessa natureza.

O serviço de denúncias que atende 24 horas por dia, deve ser continuado. Toda e qualquer ocorrência grave deve ser encaminhada imediatamente a diretoria.

 O caso foi acompanhado pela Semmasdh e pela promotora Vânia Marinho, da 28ª Promotoria da Infância e Juventude Civil, além do 13º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde o conselheiro prestou esclarecimentos.

Segundo o coordenador-geral dos conselhos tutelares, Rosinaldo Silva, a criança de três anos que havia desaparecido possui outros dois irmãos, que estão sob a tutela da mãe e de uma avó.

O caso vai ser encaminhado para o Juizado da Criança e da Juventude, e é fundamental que as crianças permaneçam no seio familiar, se não com os pais, que continuem sendo cuidadas por avós ou tios.

O Conselho vai dar todo o acompanhamento para garantir a proteção dessas crianças. Cabe ao Ministério Público e ao Juizado da Criança decidir quanto a um eventual processo de adoção.

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