CRM-AM vai apurar comportamento de médicos presos por cobrar procedimentos em unidades públicas de saúde

O Presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-AM), José Bernardes Sobrinho, disse que, na próxima segunda-feira, a entidade vai abrir uma sindicância para apurar as denúncias contra os médicos presos pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (26).

Segundo o Presidente do CRM, a sindicância tem prazo legal para ser concluída em até cinco anos, mas a meta é que a apuração seja feita o mais rápido.

Os médicos presos são os ginecologistas-obstetras Odilon de Oliveira Gomes, de 67 anos; Dênis Almeida dos Santos, de 46 – que é ex-vereador, e Armando Andrade Araújo, de 67 anos. Todos são acusados de cobrar por cirurgias, em hospitais e maternidades públicas de Manaus. Eles também são investigados por abuso sexual e estupro.

De acordo com o CRM-AM, na área administrativa, os médicos podem até perder os registros, caso as denúncias sejam comprovadas.

O presidente do CRM-AM disse, ainda, que, após serem julgados pelo pleno do Conselho, os médicos podem ter os registros cassados no Amazonas e em todo o território nacional.

Este ano, o CRM-AM já procedeu a cassação de um médico por assédio sexual a paciente. Alegando a questão ética, José Bernardes Sobrinho evitou divulgar o nome do médico, mas disse que a cassação dele foi mantida em Brasília, e que o nome deve ser publicado esta semana, no Diário Oficial e em um jornal de grande circulação da cidade.

 

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