Chuva aumenta atrasos, mas aeroportos têm operação normal

As fortes chuvas que atingiram boa parte do País nesta sexta-feira (19) elevaram o índice de atrasos dos principais aeroportos brasileiros no dia mais movimentado do fim de ano. Mesmo assim, o número de 2014 foi mais baixo do que os dos dias de pico dos anos anteriores.

No total, a última sexta-feira antes do Natal registrou 16,24% de decolagens com atraso superior a meia hora, de um total de 2.451 partidas previstas.

Mais de 2.400 voos registraram atrasos na última sexta (19) que antecede o Natal. Índice é o mais baixo se comparado com anos anteriores

Mais de 2.400 voos registraram atrasos na última sexta (19) que antecede o Natal. Índice é o mais baixo se comparado com anos anteriores

O número está acima dos 15% considerados aceitáveis pelo padrão internacional. Em 2013, na última sexta-feira antes do Natal, o total de voos atrasados chegou a 30%; em 2012, na mesma data, 25%. Os dados foram compilados pela Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias), responsável pelo planejamento da operação dos aeroportos no fim de ano.

Alguns dos atrasos mais elevados – em torno de 20% – foram verificados em São Paulo, atingida por uma tempestade na tarde de sexta. Os aeroportos de Guarulhos e Congonhas operaram por instrumentos durante parte do período.

O aeroporto de Brasília, onde também choveu à tarde, operou por instrumentos. Em Brasília e Manaus o índice de atrasos também girou em torno de 20%.

Apesar do movimento elevado – em todo o País, eram esperados ontem 700 mil passageiros nos aeroportos – o processamento nos 15 principais terminais ocorreu normalmente.

A satisfação geral dos viajantes, medida pela Secretaria de Aviação Civil, foi de 3,94 numa escala de 1 a 5, o que equivaleria à nota 7,4 numa escala de 0 a 10. Os aeroportos mais bem avaliados foram Congonhas (4,33) e Brasília (4,25). As piores avaliações foram as de Natal (3,17) e Confins (3,33).

O tempo médio do check-in doméstico foi de 5 minutos em Viracopos, chegando ao máximo de 29 minutos em Manaus. O menor tempo médio de restituição de bagagem doméstica foi de 14 minutos, em Congonhas; o maior, de 29 minutos, em Salvador.

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