O candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o bancário Nindberg Barbosa, foi o entrevistado desta quinta-feira (16/9), da rodada da Rede Tiradentes com os candidatos ao Governo do Amazonas. Presidente do Sindicato dos Bancários do Amazonas, Nindberg Barbosa diz que pretende enfrentar a campanha com a ajuda do fundo partidário e da militância do PSOL.
Funcionário da Caixa Econômica Federal há cerca de 20 anos, o candidato está preocupado com a tecnologia acaba fomentando o desemprego entre a categoria. Ele afirma que, com base na filosofia do partido pelo qual é candidato, será sempre um defensor do trabalhador. Entre as providências para combater o desemprego crescente, ele pretende estimular a criação de microempresas, promovendo cursos técnicos para qualificar o trabalhador.
Nindberg Barbosa, acredita que, pela formação acadêmica e sendo uma opção nova, ele pode fazer o diferencial e surpreender o eleitorado positivamente.
O candidato lembra que, na última eleição, indignados pela atual prática política e com a atual situação do país, mais de um 1 milhão de eleitores deixaram de votar.
O avanço do crime organizado e da violência que avança pelo país é uma preocupação do candidato. Nindberg Barbosa aproveitou para criticar a decisão do governo do Estado de contratar uma pessoa que não conhece a realidade do Estado para resolver a situação crítica da segurança pública do Amazonas.
Segundo Barbosa, a partir da instituição Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), ele pretende criar as Unidades de Policiamento Preventivo (UPP) na periferia da capital.
O candidato afirma que, apesar na sigla ser parecida com as das unidades de policiamento comunitário do Rio de Janeiro, as do Amazonas serão, na verdade, preventivas da situação de violência que assusta toda a população brasileira.
A candidata a governador na chapa de Nindberg Barbosa, é Ilzanete Campos Paes. O candidato ao senado é Rondinelle Fonseca. O candidato do PSOL à presidência da República é Guilherme Boulos.
Criticando as forças políticas que estão há mais de 30 anos no poder no Amazonas, Nindberg Barbosa pediu uma oportunidade ao eleitorado amazonense e concluiu, afirmando que pretende deixar um projeto de governo concreto e perene para o Estado.