Influenza: campanha contra a gripe é prorrogada até 9 de junho

Quem ainda não se vacinou contra a gripe terá a oportunidade de se imunizar contra a doença até dia 9 de junho. A prorrogação da campanha do Ministério da Saúde é para alcançar a meta de vacinação que, neste ano, é de 90%.

Até a manhã desta quinta-feira (25), foram vacinados 35,1 milhões de brasileiros. Esse total considera todos os grupos com indicação para a vacina, incluindo população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades. A população prioritária desta campanha, que não considera esses grupos, é de 54,2 milhões de pessoas. Desse total, 63,6% foram vacinados.

A coordenadora Nacional do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, alerta sobre a importância do público-alvo se imunizar. “É importante que a população da campanha se vacine neste período para ficar protegida quando o inverno chegar. A vacina demora 15 dias para fazer efeito no organismo, por isso o Ministério da Saúde planeja a campanha antes do inverno, período de maior circulação dos vírus da influenza”, destacou.

 

Manaus: 20.693 mil pessoas do público alvo ainda não se vacinaram

 

Faltando 5,08%, ou seja, 20.693 pessoas para atingir a meta de 90% do público alvo da 19ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, a Prefeitura de Manaus prorrogou a imunização até o dia 9 de junho, acompanhando o calendário definido pelo Ministério da Saúde.

Os resultados alcançados colocam Manaus como a segunda capital do país com o maior percentual de pessoas vacinadas contra a Influenza, atrás apenas de Macapá.

Até esta sexta-feira, 26, já haviam sido imunizadas 345.892, o que equivale a 84,92% da meta. O objetivo é chegar as 366.585 pessoas protegidas contra a gripe na capital, principalmente grávidas e crianças, onde a procura está sendo menor este ano. Em Manaus, os integrantes dos grupos prioritários somam em 100%, 407.316 pessoas.

O secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi orienta que quem ainda não se vacinou, ou não ainda não conseguiu levar seu filho, pode procurar uma das 182 unidades de saúde da capital com sala de vacina. E quem não tem tempo durante o dia, pode ir a uma das nossas 10 unidades básicas de horário ampliado, que funcionam de segunda a sexta, das 7h às 21h, e aos sábados das 7h às 12h.

Devem se vacinar os idosos com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores de saúde, os povos indígenas (aldeados e assistidos pela SESAI), as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional e professores das escolas públicas e privadas.

Vale ressaltar que portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais deverão apresentar o laudo médico, receita, carteirinhas dos programas de saúde, prescrição médica ou outro documento que comprove a sua condição clínica para receber o imunobiológico, assim como, os professores também deverão apresentar documentos (crachá, contra cheque ou outro documento) que comprove a profissão.

A vacina contra a Influenza é produzida anualmente de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) que consideram os subtipos do vírus em circulação. Este ano, sua composição visa proteger contra os subtipos A/H1N1, A/H3N2 e influenza B.

Aplicada em dose única, a vacina é contraindicada para os que têm alergia grave ao ovo de galinha e para quem já manifestou alguma reação anafilática a doses anteriores.

Já os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais precisam de laudo médico ou outro documento que comprove condições clínicas para a imunização. Os acamados terão atendimento domiciliar até o encerramento da campanha.

Problema de Saúde Pública

A influenza é considerada um problema de saúde pública no Brasil e pode levar a complicações graves ou à morte, principalmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção viral (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).

A transmissão dos vírus influenza se dá pelo contato com secreções das vias respiratórias eliminadas na fala, tosse ou espirro (transmissão direta) ou através das mãos ou de objetos contaminados (transmissão indireta), em contato com a boca, os olhos ou o nariz.

 

 

UBSs de horário ampliado

Distrito Leste

 

UBS Leonor Brilhante – Rua Autaz Mirim, s/n – Tancredo Neves;

UBS Alfredo Campos – Rua André Araújo, s/n – Zumbi II;

UBS José Amazonas Palhano – Rua Antonio Matias.

 

Distrito Norte

 

UBS Augias Gadelha – Rua A, n º 15 – Cidade Nova I;

USA Sálvio Belota – Rua das Samambaias, nº 786 – Santa Etelvina;

USA Balbina Mestrinho – Rua 17, nº. 170 – Cidade Nova (Núcleo III).

 

Distrito Sul               

 

UBS DRº José Rayol – Av. Constantino Nery, s/n-Conjunto Chapada/Flores;

UBS Morro da Liberdade – Rua São Benedito, s/n-Morro da Liberdade.

 

Distrito Oeste

 

UBS Leonor de Freitas – Av. Brasil, s/n- Compensa II;

UBS Deodato de Miranda Leão – Av. Presidente Dutra, s/n – Glória.

Segurança

A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde em 2015 protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela OMS para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacina contra influenza é segura e também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal é realizar a imunização antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.

Oferta

Para campanha deste ano, foram adquiridas 60 milhões de doses da vacina, garantindo estoque suficiente para a vacinação em todo o País.

A vacina contra a gripe está disponível nos postos de vacinação para crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores que são a novidade deste ano.

Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica. A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Prevenção

A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

É importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações – devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.

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