Cai distância entre pior e melhor IDH de 16 regiões metropolitanas do país

A diferença entre São Paulo e Manaus, respectivamente o maior e o menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) entre 16 regiões metropolitanas do país, diminuiu de 22,1% para 10,3% entre 2000 e 2010.

O IDHM é um índice composto por três das mais importantes áreas do desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).

As regiões metropolitanas de São Paulo, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Vitória apresentam as melhores taxas de desenvolvimento humano do país. Os menores resultados são de Manaus, Belém, Fortaleza, Natal e Recife. Os dados são de relatório divulgado nesta terça-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Em 2010, todas as regiões metropolitanas pesquisadas apresentaram alto desenvolvimento humano. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é composto por três variáveis: longevidade, educação e renda. O indicador varia de zero a um, sendo que quanto mais alto o número, maior o desenvolvimento. Os dados foram calculados com base nos Censos Demográficos de 2000 e 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa registrada na região de São Paulo foi de 0,794, o que representa um patamar considerado alto. Valores acima de 0,800 são considerados de desenvolvimento humano muito alto. Na região metropolitana do DF, o índice foi de 0,792. A lista de maiores IDHMs segue com Curitiba (0,783), Belo Horizonte (0,774) e Vitória (0,772).

O menor valor foi registrado por Recife (0,734). Mesmo assim, a região está no patamar considerado alto. Índices abaixo de 0,700 podem pertencer a três faixas: muito baixo, baixo e médio.

Educação

Segundo o relatório, a educação foi a variável do índice que “registrou os avanços mais expressivos entre 2000 e 2010, sendo a dimensão que mais avançou em termos absolutos e relativos em todas as regiões metropolitanas”.

A pesquisa considera 16 regiões metropolitanas: Belém; Belo Horizonte; Cuiabá; Curitiba; Distrito Federal; Fortaleza; Goiânia; Manaus; Natal; Porto Alegre; Recife; Rio de Janeiro; Salvador; São Luís; São Paulo; Vitória. Além do Pnud, participaram da pesquisa o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro (FJP).

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