Ato público de Servidores Federais do Amazonas protesta contra propostas do Governo, nesta tarde, no Centro de Manaus

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Os servidores públicos federais no Amazonas participam agora à tarde, de um ato público em adesão ao Dia Nacional de Paralisação. A manifestação acontece às 15h, na Praça do Congresso, centro da capital.

O ato público, organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras entidades, é contra o ajuste fiscal e o corte no orçamento da união contemplados pelo Plano Levy; as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 – que prevêem alteração no seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão por morte. Os trabalhadores também protestam contra o Projeto de Lei (PL) 4330 da chamada Lei da Terceirização, que permite a contratação de empresas terceirizadas para atividades-fim.

Organizado em conjunto com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Amazonas (Sindsep-AM), o ato deve contar com a presença de servidores do Inpa, Ibama, Funasa, Incra, Funai, Conab e Dnit, entre outros.

“Hoje o governo privilegia o pagamento das dívidas e bloqueia a valorização salarial dos servidores, investindo bilhões para salvar os bancos e demitindo trabalhadores. Temos que tentar parar isso, por isso nos unimos ao Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) e à CUT para barrar a política de ajuste fiscal do Governo, dizendo não ao plano Levy, que “poupou” R$ 69,9 bilhões para o pagamento da dívida pública, retirando dos trabalhadores para pagar os banqueiros”, disse o Secretário-geral do Sindsep-AM, Walter Matos.

Indicativo de greve

A parasalição desta sexta-feira, vem com indicativo de greve geral em todo o país. O presidente do Sindsep-Ama informou que no sábado, dia 30, haverá uma plenária da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), em Brasília, onde o assunto será colocado em pauta.

Plano de Luta

Os servidores federais também querem a extensão dos benefícios da Lei 12.277/10 para todos. Essa Lei concedeu em 2010 aumento salarial em torno de 78% para apenas cinco cargos de nível superior, deixando os demais servidores de fora.

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