Integrantes da delegação olímpica da Guiné afirmaram à agência Reuters que dois atletas não retornaram ao país após os Jogos Olímpicos.
De acordo com eles, o nadador Amadou Camara e o judoca Mame Adama Bangoura fugiram da Vila Olímpica e, provavelmente, tornaram-se migrantes ilegais no Brasil.
Esta é a mais uma ocasião na qual atletas africanos em competições internacionais acabam ficando no país-sede por enxergarem melhores condições econômicas e esportivas. Na Olimpíada de Londres, cinco competidores da Guiné e 17 de Camarões permaneceram no Reino Unido.
A Guiné vive numa ditadura militar desde 2008, quando o governo foi derrubado e a constituição suspensa.