O julgamento foi adiado, após pedido de vistas, feito pelo desembargador Rafael Romano.
Agora, de acordo com o advogado de defesa do município de Coari, Antônio das Chagas Ferreira, o julgamento do processo de intervenção deve ir a votação somente na semana que vem.
Apesar do adiamento, cinco desembargadores já declaram voto contrário ao pedido de intervenção em Coari: os desembargadores Aristóteles Lima Thury, Domingos Jorge Chalub, Encarnação das Graças Salgado Sampaio, Djalma Martins e o próprio relator do processo, Desembargador João Abdala Simões, que justificou o voto pela improcedência do pedido, feito pelo Ministério Público Estadual (MPE).
O pedido de intervenção em Coari foi feito pelo MPE, em 30 de junho, por 13 indícios de irregularidades, que envolvem perseguições políticas, impedimento de acesso a serviços de saúde para pessoas arroladas no processo, além de invasões a domicílios e ameaças praticadas por agentes públicos municipais ligados ao atual gestor e ao prefeito afastado, Adail Pinheiro, preso após ser denunciado por chefiar um suposto esquema de exploração sexual infanto-juvenil no município.
Ainda segundo a denúncia do MPE, mesmo preso, Adail estaria comandando as decisões na cidade e interferindo na administração local. Com a suspensão, o julgamento do pedido de intervenção judicial em Coari deve continuar na próxima sessão da Corte do TJA, marcada para a semana que vem.