Após apreensão, DENARC investiga, agora, origem e donos de carregamento de cocaína pura avaliado em mais de R$ 7 milhões

O diretor do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), delegado Paulo Mavignier, falou, na manhã desta terça-feira (25/7), sobre a apreensão de 150 quilos de cocaína pura, encontrados dentro de uma embarcação vinda do município de Japurá, com destino à capital. O barco estava atracado no Porto de Manaus, localizado na orla Sul, área central da cidade.

A droga foi localizada pelas cadelas Vênus (Labrador) e Jady (Pastor Belga Malinois). O Tenente Adriano Leônidas, do Canil da Polícia Militar, disse que, assim que as cadelas descobriram a droga, fizeram o alarme. O carregamento estava dividido em 150 tabletes com cada quilo avaliado em 20 mil reais. O tipo de armazenamento surpreendeu os investigadores.

De acordo com Mavignier, a ação contou com o apoio de policiais da Secretaria-Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai), da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-AM); do Canil da Polícia Militar do Amazonas (PMAM, funcionários da Gerência de Tansporte (Getran) da Polícia Civil do Amazonas e integrantes do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), a equipe de elite da instituição.

Conforme Mavignier, as diligências em torno do caso iniciaram há 30 dias, após investigadores do Denarc serem informados que a droga, acondicionada em cilindros, estava sendo transportada por uma embarcação que vinha do município de Japurá, distante 744 quilômetros de Manaus.

“A embarcação foi interceptada na madrugada da segunda-feira (24/7), por volta das 4h. No interior do barco, identificamos dois cilindros compactadores, utilizados em tratores, e solicitamos o apoio de cães farejadores do Canil da Polícia Militar. Quando conseguimos abrir os cilindros encontramos 145 tabletes de cocaína pura, totalizando 150 quilos da droga, avaliados em R$ 7 milhões”, declarou Mavignier. A Polícia Civil, por meio da Getran, conseguiu um caminhão do tipo “munck” para a remoção dos cilindros e levá-los ao prédio da Delegacia Geral, no bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste.

Sobre os envolvidos no embarque e quem receberia a droga, Paulo Mavignier destaca que as identidades estão em sigilo para não prejudicar as investigações. O delegado destacou que as fiscalizações nos rios se intensificaram, pois, atualmente, é o meio mais utilizado pelas organizações criminosas para distribuir as drogas no Amazonas.

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