Apesar de sediar eventos milionários, Arena da Amazônia fará primeiro aniversário ainda sendo mantida pelo contribuinte

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Há alguns dias do aniversário de primeiro ano de inauguração, a Arena da Amazônia Vivaldo Lima não vem conseguindo se manter, apesar dos eventos realizados com frequência no estádio da Copa do Mundo, e continua dependendo do dinheiro do contribuinte. Foi o que admitiu, nesta quarta-feira (4), o presidente da Fundação Vila Olímpica de Manaus – órgão que administra a Arena – o professor de Educação Física Aly Almeida. Aly Almeida preferiu argumentar que estádios de Estados economicamente mais poderosos que também sediaram a Copa do Mundo também não vêm conseguindo pagar suas despesas de manutenção.

“O Maracanã não deu! E o Maracanã é o colosso do mundo. O Flamengo do Rio de Janeiro tem a maior torcida do mundo e também não deu pra fazer isso lá, como Manaus também não poderia dar, pois o nosso futebol, por enquanto, é bem inferior ao do Rio de Janeiro, mas tem amenizado bastante as contas e tem sido uma colaboração para as despesas serem menores.”

A Arena da Amazônia completa um ano de funcionamento no próximo dia 9. Recentemente, o estádio foi eleito por uma comissão técnica como o segundo melhor do ano de 2014. O aniversário de um ano vai ser comemorado com uma programação de eventos esportivos.

O primeiro será a corrida de rua “Arena Run”, no dia 15 de março, que terá largada e chegada dentro do estádio, com percurso de 5 km, no entorno. Segundo o coordenador da corrida, Erivelto Almeida, as inscrições vão até o dia 10.

O segundo evento será o jogo entre Nacional e Paysandu, do Pará, válido pela Copa Verde, no dia 22 de março. A partida será transmitida pela TV Tiradentes, por meio do canal Esporte Interativo.

A respeito do gramado, que foi alvo de críticas em jogos realizados no estádio, Aly Almeida informou que ele deverá ser trocado. O tipo de grama utilizado na Arena, que custou R$ 2 milhões, não se adequou ao clima da região e será substituído pelo que é utilizado nos estádios da Colina e Carlos Zamith, que custou R$ 200 mil. O presidente da fundação vila olímpica chegou a comparar o atual gramado a um “cachorro de madame, que adoece por qualquer coisa”.

Aly Almeida aproveitou para adiantar que o edital de concorrência pública que vai permitir que a Arena seja administrada por uma empresa privada, será lançado no próximo mês de junho.

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