Apenas no 2º semestre deste ano, gestores do AM já foram multados em mais de R$ 220 milhões, aponta levantamento do TCE

R$ 223,5 milhões (R$ 2,6 milhões em multas e R$ 220,8 milhões em glosas). É este o total de multas e glosas aplicadas pelos relatores do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), conforme o levantamento da Divisão de Redação de Acórdãos (Dirac).

De acordo com levantamento, divulgado nesta terça-feira (29), o pleno do TCE-AM julgou 317 processos no 2º trimestre (abril-maio-junho) deste ano, sendo que, do total, 79 foram de prestações de contas e tomadas de contas de prefeitos, secretários e presidentes de câmaras e demais gestores da administração indireta do Interior. O restante foi de recursos, representações e embargos.

Os dados já estão disponibilizados no link “consultas” do Serviço de informação ao Público (SIP), conforme orientação do presidente do TCE, conselheiro Josué Filho.

Os cinco gestores que receberam as maiores sanções foram Arnaldo Mitouso (R$ 95,2 milhões – Coari); Pedro Garcia (R$ 47,2 milhões – São Gabriel da Cachoeira); Agnaldo da Paz Dantas (R$ 23,3 milhões – Codajás) e Marlon Trindade (R$ 18 milhões – Boa Vista do Ramos).

Conforme o levantamento, dos gestores com contas julgadas, 41 tiveram as contas consideradas regulares ou regulares com ressalva, sendo que deste 30 não receberam nenhuma multa, como é o caso do diretor-presidente da Fundação de Vigilância Sanitária, Bernardino Albuquerque, e do secretário de Estado de Educação, Rossiele Soares.

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