Amazonas vai ter penitenciária agrícola para 2 mil detentos, no Interior

A construção de uma penitenciária agrícola, no Interior do Amazonas, para desafogar o sistema prisional do estado, foi anunciada nesta sexta-feira (31), pelo governador José Melo. Foi pela manhã, quando o governador inaugurou a nova e definitiva sede da Universidade da Terceira Idade (UnaTi).

Na chegada à nova sede, o governador foi recebido com música e apresentações de dança, feitas pelos alunos de teatro da UnaTi.

Situada na Avenida Brasil, no bairro Santo Antônio, a nova sede ocupa uma área de 400 metros quadrados, com oito salas de aula, salas de música e de dança, além de laboratórios e ambulatórios, que devem ampliar os serviços médicos para os idosos. De acordo com o diretor geral da UnaTi, o Doutor em Geriatria Euler Ribeiro, o novo espaço também vai oferecer pós-graduação em Gerontologia e Saúde do Idoso, curso que já capacitou mais 360 profissionais, em Manaus.

Com 60 anos de idade, Valdete Araújo é uma das alunas mais assíduas da universidade voltada para a terceira idade, e atividades não faltam.

Durante a solenidade de inauguração da nova sede, o governador José Melo destacou a importância dos investimentos na qualidade de vida dos idosos amazonenses, por meio da UnaTi.

Atento aos acontecimentos dos últimos dias, na área prisional, Melo também voltou a falar sobre segurança pública. Segundo o governador, a decisão da justiça de demolir as celas de luxo encontradas na última revista feita no COMPAJ.

O Governador aproveitou para anunciar a construção de um presídio agrícola, no Interior do Estado, que deverá abrigar cerca de 2 mil detentos.

A nova sede da UNATI foi batizada com o nome de Américo Piquet Carneiro, em homenagem ao médico que criou e fundou a primeira Universidade Aberta da Terceira Idade do Brasil, no Estado do Rio de Janeiro.

Recém chegado de uma viagem a Brasília, onde foi participar de um encontro de governadores com a presidente Dilma Roussef, Melo reafirmou a defesa do fim da guerra fiscal entre os Estados, que cria entraves para a economia do país, e a utilização das Forças Armadas no combate ao tráfico de drogas, nas fronteiras amazônicas.

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