Alimentação para idosos está mais barata, mas remédios e planos de saúde estão mais caros, confirma pesquisa

 

A pesquisa Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), revela que, nos primeiros três meses de 2017, os itens alimentos, educação e recreação ficaram mais baratos para os idosos no Brasil.

A pesquisa, que avalia o consumo de família com idosos em casa, revelou que, nos  primeiro três meses de 2017, em relação ao mesmo período de 2016, a inflação para os idosos caiu de 9% para 4,7 %. De acordo com o economista André Braz, da FGV, a alimentação foi o item que mais teve queda na inflação.

Entretanto, bem diferente do que aconteceu com a alimentação, os itens mais consumidos pelos idosos – plano de saúde, remédios e produtos de cuidados pessoais – subiram de preço. Estes itens ainda continuam sendo um peso para a renda dos idosos.

Os remédios e os planos de saúde estão abocanhando cada vez mais recursos dos gastos com a saúde das famílias brasileiras. Já representam quase 80% dessas despesas. E a população acima de 60 anos é a que mais sofre. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os idosos gastam 58, 1 % a mais que a média da população para arcarem com os custos médicos.

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