Reforma administrativa na Ale-Am: pretendida por Melo, extinção da Secti é rechaçada por cientistas e parlamentares de oposição

O plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) ficou lotado de pesquisadores, professores e cientistas para discutir a reforma administrativa do Governo proposta pelo Estado, em especial, a extinção da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), durante audiência pública.

Além de audiência pública, os parlamentares reuniram-se com o secretário da Fazenda e com o chefe da Casa Civil.

Graduado e Mestre em Biologia Molecular pela UnB, Doutor em Ciências pela UFRJ, Pós- doutor em Engenharia Genética pelo UMIST, atualmente Professor Titular de Engenharia Genética e Diretor do Centro de Apoio Multidisciplinar da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), o professor doutor Spartaco Astolfi Filho, lamentou a decisão do governo em extinguir a Secti, que, segundo ele,  só tem dado bons frutos ao Estado.

A reitora da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Márcia Perales, destaca que ao invés de ser extinta, a Secti deveria ser aprimorada.

O deputado José Ricardo Wendling (PT), também saiu em defesa da manutenção Secti e disse que a sociedade é unânime em afirmar a importância dos investimentos em ciência e tecnologia para o desenvolvimento do Amazonas.

O líder do Governo na Assembleia, deputado Sidney Leite (PROS), defende a reforma administrativa para otimizar os recursos públicos. Ele disse que os parlamentares terão reuniões com representantes do Estado para tirar dúvidas, antes da reforma seguir para votação na Casa.

De acordo com a reforma administrativa do Governo, a Secti foi incorporada a uma nova pasta, intitulada Secretaria de Desenvolvimento, Econômico, Ciência e Tecnologia, que substituiu as antigas Secretaria do Planejamento  e incorporou, também, a Secretaria de Mineração.

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