O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), da coligação “Por um Novo Amazonas “, foi o candidato entrevistado nesta segunda-feira (170, na retomada das entrevistas da Rede Tiradentes com os candidatos ao Governo do Estado na eleição suplementar.
Com um grande currículo, que incluí a formação em Economia, Barreto, que conta com o apoio do PHS, do PTC, PEN, PRTB e PNB, acredita na competência, capacidade gerencial e na juventude dele como fatores de sucesso na futura administração do Estado.
O vereador destacou a ações administrativas empregadas na Câmara Municipal, que, de acordo com ele, melhoraram sensivelmente a situação financeira do Legislativo municipal
Para o candidato, os acontecimentos nacionais do momento e a crise no Estado estimulam no eleitor um sentido de mudança da política no Amazonas e no Brasil.
Para Wilker Barreto, gerencialmente, o Amazonas caminha a passos largos para se transformar num Rio de Janeiro, Estado afundado em uma crise administrativa sem precedente, e defendeu o realinhamento da máquina do Estado do Amazonas.
O candidato afirmou que respeita os candidatos com história, mas disse que acredita na mudança para dar novo alento e esperança à população economicamente ativa do Estado.
Criticando o aumenta da sensação de insegurança do amazonense, Barreto afirmou que o crime está organizado e o Poder Público desorganizado e que é preciso mudar isso. A Segurança, a Saúde, a Educação e Emprego serão as prioridades do programa de governo de Barreto. O candidato do PHS afirma que resolve os problemas da Saúde simplesmente “colocando o que já existe para funcionar”.
O candidato afirma quem os 100 maiores fornecedores do Amazonas consomem R$ cerca de 3 bilhões. Ele criticou a atuação da empresa Humanizzare, responsável pela administração do sistema prisional do Amazonas, que, apesar do baixo desempenho, teve um aumento de 25% do contrato – mais de R$ 425 milhões.
Segundo Wilker Barreto, com esse valor, ele resolveria a data base de 3 categorias importantes – as da Saúde, Segurança e Educação, e a capacidade de investimento do Estado.
O candidato também fez críticas à negligência da administração estadual com os devedores e citou duas grandes empresas: a Amazonas Energia e a Petrobras. Conforme Barreto, 5 empresas devem mais de R$ 1 bilhão ao Estado, que poderiam ser utilizados nos investimentos necessários. Ele pretende chamar os devedores para “conversar” e buscar soluções para o pagamento.
Wilker Barreto defendeu o debate entre os candidatos e disse que, se for convocado, irá a todos, porque, os candidatos que se negam a participar, “desrespeitam o eleitor”.
Sobre o abastecimento, Barreto afirmou que o Amazonas precisa definir uma política de produção rural. O candidato disse que o Governo vira as coisas para o Interior e que 70% de tudo o que a população consome vem de fora do Estado. Ele citou a banana, a melancia, e até o tambaqui, que, segundo Barreto, vem de Porto Velho.
Ele concluiu chamando o eleitor para “ iniciar um novo momento” na política estadual, ajudando na fiscalização da gestão dos recursos públicos, que, segundo Barreto, serão utilizados “de forma transparente”, para “melhorar a qualidade de vida dos amazonenses.
Preocupado com o desinteresse da população na eleição, Barreto convocou o eleitor às urnas, no próximo dia 6 de agosto.
A candidata a vice na chapa de Wilker Barreto é a vereadora Professora Jacqueline.